Revista CARAS | 22 de Março de 2012 (EDIÇÃO 959 - ano 18
Atriz Joana Limaverde diz que a filha herdou seu lado contemplativo e enumera desafios da maternidade
Nos primeiros quatro anos de vida de Sophia (6), a
atriz Joana Limaverde (36) só queria saber de estar ao lado da
filha, abdicando até da ajuda de babás para cuidar da menina. “Sei
que muitas mães não conseguem abrir mão do trabalho. Mas pude me organizar para
isso. E foi a melhor coisa que poderia ter feito”, constata ela, na Ilha de
CARAS, ao lado da garota, que chama a atenção pelos traços físicos muito
parecidos com os da mãe, principalmente os grandes olhos verdes. Com o
crescimento da herdeira, da união com o ex, o modelo e ator
Caíque Lorenzo (39), de quem está separada há dois anos, aos
poucos, Joana retomou sua agenda. “Sophia está adquirindo mais
independência, começando uma nova etapa, de alfabetização. Então, posso me
dedicar mais à carreira”, conta ela, que até o início do ano esteve no ar
em Amor e Revolução, do SBT.
Com 20 anos de profissão, 12 novelas, nove peças e três filmes, Joana
apresenta atualmente o programa Show de Bebê, no canal pago Bem
Simples, e produz e dirige atração ligada ao meio ambiente para um canal de
Fortaleza. Além disso, este ano quer atuar em espetáculo infantil e retornar ao
cinema. “São sonhos do mesmo pacote. Quero fazer bons trabalhos e ver minha
filha crescendo feliz e saudável”, diz ela, que garante estar solteira.
– Idealiza um namorado?
– Começamos a errar quando projetamos um amor, porque criamos expectativa.
Quando tiver que aparecer alguém, será na hora certa. No momento,
realmente estou focada na Sophia e na minha profissão. E já é muito! (risos)
– No início, você abdicou do trabalho para estar com ela. Como tem
feito agora?
– Conto com a ajuda da minha mãe, que também trabalha. Mas conseguimos fazer
essa mágica de estar em todos os lugares ao mesmo tempo. (risos) E o
pai da Sophia, que mora em São Paulo, sempre que pode vem ao Rio para ficar com
a filha. Queremos priorizar esse aconchego familiar, que é saudável para a
criança. Além disso, eu e Caíque evitamos levar problemas para perto dela. Aos
poucos, encontramos um jeito certo de fazer as coisas.
– E como você se define no papel de mãe?
– Acho que o que fazemos é muito intuitivo. Livros, revistas, programas na
TV, tudo isso vai nos enchendo de confiança e segurança, mas, na verdade, a
gente só sabe como vai agir quando o filho chega. Até porque cada um tem a sua
característica. Uns são hiperativos, outros, mais tranquilos. Então, acho que
não existe fórmula. Minha experiência mostrou que criança gosta de rotina, de
regra. Vi isso, principalmente, depois de ter me mudado várias vezes após Sophia
nascer. Em dois anos e meio, fiquei entre Fortaleza, Rio e SP por conta do
trabalho. Ela passou por seis escolas. Não foi fácil toda essa movimentação.
Agora estou morando novamente com meus pais e pretendo me assentar de vez no
Rio.
– Fisicamente, Sophia se parece com você. E em termos de
comportamento?
– Assim como eu, minha filha é bastante contemplativa, adora ficar
‘viajando’. Mas cada criança nasce com a sua própria personalidade. Para mim e
Sophia, já basta o fato de sermos tão parecidas fisicamente.
(risos)
Crédito:caras.uol.com.br




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